Em esquinas diversas deixo
a minha vida. Tenho o bastante
de você: juventude e beleza na certeza
da permanência ao quebrar o destino
em mesmos trajetos. Repito.
Não choro as perdas:
há você e na sua presença
divido o tempo no espaço
permitido entre mãos e pernas.
Reflito nos carros em velocidades
inconsentidas a imagem de você: lustro
o espelho no derradeiro reflexo. Guardo
o pano na recordação de você.
(Pedro Du Bois, inédito)
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