A prática da ambulancioterapia continua superlotando os hospitais de referência no Estado. Este final de semana foi mais uma vez movimentado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). Nas últimas 72 horas, foram registrados no Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) 685 atendimentos e 98 internamentos. Quase metade desses atendimentos contemplou pacientes oriundos do interior do Estado. No entanto, Natal foi a responsável pela maior parte da demanda, com um total de 396 pacientes, o que corresponde a 57,64%. Já com relação aos internamentos, 65 pacientes são da capital potiguar.
Os altos números registrados são um reflexo da insuficiência de resposta não apenas por parte do município de Natal, mas também dos demais do interior, quanto à prestação dos serviços de baixa e média complexidade, o que é legalmente de competência destes. Para investir nesses serviços, as prefeituras dos 167 municípios do RN recebem fundo a fundo os recursos do Ministério da Saúde, já que todos possuem gestão plena.
Segundo o Secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca, “o grande problema atual é a desresponsabilização absoluta por parte dos municípios, que, simplesmente por não terem determinados serviços, como a porta de entrada de urgência, colocam os pacientes dentro das ambulâncias e os encaminham para os hospitais de referência, que terminam sendo sobrecarregados por demandas não correspondentes ao seu perfil de assistência”.
De acordo com o secretário, o Rio Grande do Norte precisa agir conforme a função atribuída por lei ao Estado no que tange às suas responsabilidades junto à gestão de Saúde Pública. Assim, explicou, “as portas de entrada dos hospitais terciários devem permanecer abertas para atender aquilo pertinente ao seu perfil. O Walfredo Gurgel, especificamente, destina-se às demandas para causas externas (trauma), enquanto que os atendimentos de clínica médica devem ser encaminhados aos municípios”.
Entre as ocorrências que mais demandaram atendimentos neste fim de semana no HMWG estão: situações de urgência e emergência (443), acidentes envolvendo moto (66), ferimentos por arma de fogo (19) e por arma branca (10). “Esses atendimentos de urgência clínica poderiam ser evitados se a assistência básica, preventiva, funcionasse em todo o Estado. Mas este é um problema que só será resolvido quando as secretarias municipais de saúde e as prefeituras do interior cumprirem com seu papel. Já dissemos e vamos repetir quantas vezes for necessário, o Walfredo Gurgel não pode ser vítima de uma assistência básica falha. Não há mais como suportar essa situação”, destacou a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro.
O secretário enfatizou, ainda, que “a problemática da saúde pública de urgência e emergência do RN não pode ser pautada no pensamento simplista segundo o qual a solução se resume ao ato de se colocar mais macas nos hospitais terciários, superlotando-os além da sua capacidade adequada de funcionamento. Quando se ultrapassa o limite de utilização de um hospital, além da resposta ficar aquém do que deveria e de se sobrecarregar os seus profissionais, aumentam-se os riscos de infecção e contaminação cruzada, bem como a chance de morte do paciente, que termina por não receber o atendimento adequado, inúmeras vezes possível de ser prestado numa unidade de menor complexidade, como os postos de saúde e as Unidades de Pronto Atendimento”.
Além disso, o secretário explicou que macas, por si sós, não resolvem o problema, pois juntamente com elas são necessários o ponto de oxigênio, o insumo, os exames, o médico, bem como o arsenal terapêutico e o diagnóstico. Luiz Roberto acrescentou que “as macas são uma condição insalubre, indigna e não se pode ter a visão pequena de que as colocando nos corredores dos hospitais, será garantida uma boa assistência, tampouco o funcionamento eficaz do Samu”.
Os altos números registrados são um reflexo da insuficiência de resposta não apenas por parte do município de Natal, mas também dos demais do interior, quanto à prestação dos serviços de baixa e média complexidade, o que é legalmente de competência destes. Para investir nesses serviços, as prefeituras dos 167 municípios do RN recebem fundo a fundo os recursos do Ministério da Saúde, já que todos possuem gestão plena.
Segundo o Secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca, “o grande problema atual é a desresponsabilização absoluta por parte dos municípios, que, simplesmente por não terem determinados serviços, como a porta de entrada de urgência, colocam os pacientes dentro das ambulâncias e os encaminham para os hospitais de referência, que terminam sendo sobrecarregados por demandas não correspondentes ao seu perfil de assistência”.
De acordo com o secretário, o Rio Grande do Norte precisa agir conforme a função atribuída por lei ao Estado no que tange às suas responsabilidades junto à gestão de Saúde Pública. Assim, explicou, “as portas de entrada dos hospitais terciários devem permanecer abertas para atender aquilo pertinente ao seu perfil. O Walfredo Gurgel, especificamente, destina-se às demandas para causas externas (trauma), enquanto que os atendimentos de clínica médica devem ser encaminhados aos municípios”.
Entre as ocorrências que mais demandaram atendimentos neste fim de semana no HMWG estão: situações de urgência e emergência (443), acidentes envolvendo moto (66), ferimentos por arma de fogo (19) e por arma branca (10). “Esses atendimentos de urgência clínica poderiam ser evitados se a assistência básica, preventiva, funcionasse em todo o Estado. Mas este é um problema que só será resolvido quando as secretarias municipais de saúde e as prefeituras do interior cumprirem com seu papel. Já dissemos e vamos repetir quantas vezes for necessário, o Walfredo Gurgel não pode ser vítima de uma assistência básica falha. Não há mais como suportar essa situação”, destacou a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro.
O secretário enfatizou, ainda, que “a problemática da saúde pública de urgência e emergência do RN não pode ser pautada no pensamento simplista segundo o qual a solução se resume ao ato de se colocar mais macas nos hospitais terciários, superlotando-os além da sua capacidade adequada de funcionamento. Quando se ultrapassa o limite de utilização de um hospital, além da resposta ficar aquém do que deveria e de se sobrecarregar os seus profissionais, aumentam-se os riscos de infecção e contaminação cruzada, bem como a chance de morte do paciente, que termina por não receber o atendimento adequado, inúmeras vezes possível de ser prestado numa unidade de menor complexidade, como os postos de saúde e as Unidades de Pronto Atendimento”.
Além disso, o secretário explicou que macas, por si sós, não resolvem o problema, pois juntamente com elas são necessários o ponto de oxigênio, o insumo, os exames, o médico, bem como o arsenal terapêutico e o diagnóstico. Luiz Roberto acrescentou que “as macas são uma condição insalubre, indigna e não se pode ter a visão pequena de que as colocando nos corredores dos hospitais, será garantida uma boa assistência, tampouco o funcionamento eficaz do Samu”.
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