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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

IDHM de Natal cresceu 14,91% em 10 anos


O Índice de Desenvolvimento Humano de Natal cresceu 14,91% entre os anos de 2000 e 2010 conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano divulgado nesta terça-feira (25) e produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Natal é 0,763, em 2010, o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (aqueles com IDHM entre 0,700 e 0,799). No ano 2000 era de 0,664. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 70,54% entre 2000 e 2010.

A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,835, seguida de Renda, com índice de 0,768, e de Educação, com índice de 0,694.

Mas quando analisada a evolução dos três índices que compõem o IDHM, a Educação foi o que mais cresceu em termos absolutos saltando 0,147. Em 2000 era de 0,547 passando para 0,694 em 2010. Em seguida, vêm  Longevidade e Renda. Quando foi criado o IDH, em 1991, a Educação em Natal ficou com 0,407, atingindo o índice de 0,694 em 2010. Longevidade saltou de 0,693 para 0,835 e renda de 0,663 para 0,768.

O progresso nos índices medidos em Natal reflete o que aconteceu na maior parte do Brasil e o município ocupa a 320ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço).

O trabalho atesta também a melhoria em vários índices que medem a evolução e a eficácia das políticas sociais em diferentes dimensões. Na saúde, a mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) em Natal passou de 32 por mil nascidos vivos, em 2000, para 14,4 por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 43,5.

A esperança de vida ao nascer cresceu cinco anos na última década, passando de 70,1 anos, em 2000, para 75,1 anos, em 2010, superior a esperança de vida ao nascer do Brasil que é de 73,9 anos.

Na educação, os números apontam uma melhora significativa no grau de escolaridade. O número de crianças de 11 a 13 nos anos finais do ensino fundamental saltou de 64,60% no ano 2000 para 87,76% em 2010. Acima da média brasileira que é de 85,04%.

Também compõe o IDHM Educação o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 51,83% para 65,89%.

RENDA
A renda per capita média de Natal cresceu 91,54% nas últimas duas décadas, passando de R$ 496,15, em 1991, para R$ 673,38, em 2000, e para R$ 950,34, em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 35,72%, entre 1991 e 2000, e 41,13%, entre 2000 e 2010. A porcentagem da população que vive em extrema pobreza, que considera as pessoas com renda domiciliar per capta inferior a R$ 70,00 (em valores de 2010), caiu de 7,2% para 2,9%. Já a porcentagem de pessoas com renda familiar igual ou inferior a R$ 140,00 (também em valores de 2010) caiu de 24,1% no ano 2000 para 10,5% em 2010.

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população acima de 18 anos (percentual da população que era economicamente ativa) passou de 64,95% em 2000 para 67,00% em 2010. Ao mesmo tempo, a taxa de desocupação (percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) caiu de 16,89% em 2000 para 9,87% em 2010.

O setor de serviços é o grande empregador no município de Natal. Em 2010, das pessoas ocupadas acima dos 18 anos, 56,05% trabalhavam no setor de serviços. O comércio empregava 20,11%, outros 9,63% trabalhavam na indústria e 6,8% na construção civil. 

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