Natal sedia a partir desta quarta-feira (07), a Sétima Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. A abertura oficial, com a presença da Secretária Executiva da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Patrícia Barcelos, está marcada para as 19h, no IFRN Cidade Alta, com entrada pela Rua Princesa Isabel.
O objetivo do evento é estabelecer um diálogo franco e direto com o povo brasileiro sobre seus direitos fundamentais. Mais do que assistir a filmes, trata-se de um convite ao debate, à reflexão, para construção de um país que valorize a diversidade e garanta o respeito aos Direitos Humanos.
Fruto de uma parceria com o Ministério da Cultura, a Mostra recebe o apoio do Governo do Estado, por meio do projeto RN Vida, e da Empresa Brasil de Comunicação - EBC, além do patrocínio da Petrobras e da importante mobilização dos movimentos e redes de Direitos Humanos. Este ano foram 255 filmes inscritos e 37 selecionados, em todo o Brasil.
Este ano a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul homenageará o cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade. Ser humano dos mais sensíveis, sua capacidade de ouvir o outro salta aos olhos em cada um de seus trabalhos, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações do nosso povo brasileiro.
Foi assim quando destacou a vida de metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, no filme "Peões", ou o cotidiano de camponeses em "Cabra Marcado Para Morrer", e o dia a dia de moradores de um enorme condomínio de classe média baixa no Rio de Janeiro, em "Edifício Master".
A programação completa com os curtas que serão exibidos na Sétima Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul até a próxima terça-feira (13), está disponível no site www.cinedireitoshumanos.org.br. Nesta quarta, os filmes exibidos, a partir das 19h, serão “O Cadeado”, de Leon Sampaio, “A Galinha que Burlou o sistema”, de Quico Meirelles, “Menino do Cinco”, de Marcelo Matos e Wallace Nogueira, e “A Fábrica”, de Aly Muritiba.
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