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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Hospital Walfredo Gurgel proporciona aula para menores internos

Iniciativa já beneficiou cerca de 200 crianças

Minimizar a defasagem educacional das crianças internadas no Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) que ficam afastadas do ambiente
escolar durante o período de tratamento. É com este olhar que há dois
anos, o hospital proporciona aulas, com professores qualificados, para
os menores internos na enfermaria do terceiro andar e do Centro de
Tratamento de Queimados (CTQ).  A iniciativa é parte do Programa
Classe Escolar realizado em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação (SME) que, somente no HMWG, já atendeu 194 menores.

O projeto é coordenado pelas pedagogas, Fátima Galvão e Luciana
Nogueira. Juntas, elas planejam e executam, atividades, exercícios e
dinâmicas a fim de potencializar o conhecimento que a criança já tem e
desenvolver aqueles em que há carência no aprendizado. Para atingir
essa meta, vale tudo. São brinquedos, lápis de cor, desenhos, DVDs,
música, quebra cabeças, entre outros materiais, que vão ajudando a
criança a superar suas dificuldades e a adquirir novos conhecimentos.

Luciana afirma que outro objetivo do processo é a reinserção da
criança na escola, pós alta hospitalar. “A readaptação é muito
difícil. Nossa meta é fazer, também, que na volta para a escola, não
haja dificuldade para continuar de onde ela parou. A criança deve
retornar motivada”.

Para tanto, as ações são pensadas para cada criança, de acordo com seu
grau de escolaridade. “Às vezes uma criança que está no terceiro ano,
por exemplo, já deveria estar lendo corretamente. Mas algumas chegam
aqui ainda soletrando sílaba por sílaba até conseguir formar a
palavra. Nós trabalhamos para que essa criança atinja, antes de sua
alta, o grau de escolaridade que ela precisa ter, naquela série que
está”, explica Fátima.

“A idéia é a de que o projeto sirva como uma extensão da escola dentro
do HMWG”, explica Nogueira. Para isso, o conteúdo lecionado aos
pequenos é informado pela escola de origem e começa a ser repassado
justamente do ponto onde ela parou de estudar, antes do internamento.

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