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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Grupo 50 milímetros promove diálogo sobre fotografia nesta sexta-feira, 23


Os fotógrafos Numo Rama, Carla Belke, Rhovani Bezerra, Silvia
Batistuzzo, Simone Sodré e Hugo Macedo, que promoveram a exposição “O
rosto real nunca é suave”, todos participantes do Movimento Alumiar e
do Grupo 50 milímetros, promovem nesta sexta-feira, 23, um diálogo
aberto para discutir fotografia.

“O evento será bem descontraído e não é necessário ser fotógrafo para
participar desse diálogo informal. O artista plástico Pedro Pereira,
por exemplo, já confirmou presença”, informou a expositora Silvia
Batistuzzo.

Será a última atividade da exposição, que começou no dia 1º de agosto.
“Queremos promover um diálogo livre, aberto, enfocando inclusive a
linguagem fotográfica e a anarquia da ordem dos conceitos", ressaltou
Simone Sodré. “A idéia é que as pessoas tragam algumas fotografias
impressas em qualquer tamanho para que elas sejam dispostas no salão e
se fale e se pense sobre elas. A idéia é sentir as imagens. A idéia é
quebrar mesmo, rasgar e desconstruir o que amordaça. A idéia é fazer
do curador um curandeiro...”, sorriu Simone Sodré, referindo-se ao
curador da exposição, Numo Rama. “As fotografias que já estão no salão
compõem o cenário e certamente ali se dará uma interação”, concluiu.

Cenário
A exposição “O rosto real nunca é suave” não foi apenas uma mostra
fotográfica. Desde sua abertura foi promovida uma interação dinâmica
com os visitantes e o grupo se preocupou, também, em privilegiar
pessoas com necessidades especiais. Tanto que no dia 08 recebeu a
equipe da Comissão Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades
Educacionais Especiais da UFRN (CAENE) e alunos com deficiência visual
do Projeto de Extensão Flauta Doce, coordenado pela professora
Catarina Shin, da Escola de Música da UFRN (Grupo Esperança Viva), que
visitaram a exposição que dispunha do Braille e contaram com a
descrição das fotos e instalações.

Foi a primeira vez em Natal que uma exposição fotográfica ficou
acessível a pessoas com necessidades especiais e também que os autores
estavam disponíveis para conversar e ouvir, além de debater o tema da
acessibilidade. (LS).

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