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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Novo presidente do INSS diz que vai pautar gestão em critérios técnicos


Lindolfo visitará regionais para ouvir demandas e prioridades

Nortear as ações e a gestão do INSS em critérios técnicos, sempre focando na melhoria de atendimento. Essa foi a proposta apresentada pelo novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Lindolfo Neto de Oliveira Sales, durante a solenidade na qual foi empossado no cargo, na manhã desta terça-feira (30). Ele disse que vai manter a filosofia de investir em um planejamento bem fundamentado, com metas desafiadoras, mas factíveis.

Lindolfo antecipou que na busca da melhoria dos serviços previdenciários trabalhará para resgatar a autoestima dos servidores do INSS e entender melhor e mais profundamente os problemas de cada região do Brasil. Para isso ele se reunirá, já em novembro, com os gerentes das cinco superintendências regionais do Brasil para ouvir as demandas e prioridades de cada local. Nessas visitas Lindolfo estará acompanhado pelo ministro Garibaldi Alves Filho e outros diretores do Instituto.

“Vamos pessoalmente a cada superintendência regional para traçar as diretrizes na formulação do Plano de Ação de 2013 junto aos mais de 1.400 gerentes. Discutiremos os indicadores mais críticos de cada região brasileira e buscaremos, juntos, soluções para a formulação de um planejamento coerente com as demandas locais”, explicou Lindolfo Sales.

Na visão do novo presidente do INSS, o trabalho em conjunto com as regionais fará com que o Plano de Ação de 2013 se torne mais eficiente na melhoria e modernização dos serviços previdenciários. “Nossa missão precisa estar sempre comprometida com os padrões de qualidade exigidos pela população e com o plano do governo de maximizar a gestão, viabilizando a modernização e o fortalecimento do INSS”, declarou Lindolfo.

Previdência

Por sua vez, o ministro Garibaldi Alves Filho opinou que, pela sua grandiosidade, o INSS se confunde tanto com a Previdência que chega a receber cobranças indevidas. Ele registrou que o Instituto expandiu e melhorou tanto os serviços que oferece à população que, hoje, o menor deslize provoca duras exigências. “Mas reconheço que a sociedade tem razão em cobrar, porque a qualidade que se alcançou ao longo do tempo é uma conquista importante e não pode haver retrocesso”, defendeu.

Garibaldi Alves falou ainda que a sociedade não anseia apenas agilidade no atendimento, ela também exige o aprofundamento da reforma da previdência, iniciada pelo setor público. O ministro alertou para a necessidade de serem aprovadas alterações no regime de pensões. “Como um segurado que contribuiu uma vez pelo teto deixa a mesma pensão que outro que pagou previdência a vida toda?”, indagou.

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