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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Extremoz

Gildene Barbosa da Silva, vítima de um mal entendido

Acusação de troca de serviços por voto não passou de uma brincadeira, afirma testemunha

A costureira Gildene Barbosa da Silva, 30, declarou na manhã desta quarta-feira, 12, que foi envolvida como testemunha na acusação de compra de voto por serviço devido a uma brincadeira feita por uma funcionária do sistema de distribuição de água de Extremoz (SAAE), cujo nome ela não sabe.

“Fui ao SAAE para fazer o cadastramento para ter direito à tarifa social e pagar uma taxa menor de água. Um benefício que tenho direito por fazer parte do programa Bolsa Família. Fui atendida por uma das atendentes que conheço de vista, assim como conheço várias outras do serviço”, declarou Gildene.

Gildene disse que depois que o seu caso havia sido resolvido e que ela já estava para ir embora, ficou conversando e brincando com as atendentes. “Sempre me dei bem com todas elas e ficamos trocando brincadeiras, até que uma delas perguntou se eu ia votar no prefeito. Eu respondi que sim e ela, novamente, brincando, disse que se eu não votasse não ia fazer meu cadastro. Nesse momento estávamos rindo, quando uma senhora nos interpelou e se identificou como juíza – acho que o nome dela é Isabel – dizendo que eu era testemunha de um crime eleitoral”, revelou Gildene Barbosa.

Interrogatório

“Ora, tudo não passou mesmo de uma brincadeira, porque o meu cadastramento já havia sido resolvido. Mas, mesmo assim fui levada para Polícia Federal em um carro da Polícia, escoltada por três policiais. A moça que brincou comigo foi presa e levada da mesma forma. Fui interrogada e respondi inúmeras vezes que tudo não havia passado de uma brincadeira. Fiquei constrangida e assustada porque nunca tinha entrado numa delegacia e tampouco num carro de polícia”, relatou Gildene.

“Fui levada à força, toda suja e ainda deixei minha bicicleta abandonada, por lá. Me disseram que eu ia por bem ou por mal. E, quando terminei meu depoimento, creio que o delegado entendeu que tudo não havia passado de uma brincadeira”, concluiu a costureira. (LS).

Foto: LeoSodré

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