A intransigência dos vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte não permitiu que a categoria chegasse a um acordo com os empresários da segurança privada durante a reunião realizada nesta quinta-feira (12), no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região. Os vigilantes rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 12% sobre o salário médio no Nordeste, apresentada pela desembargadora Auxiliadora Rodrigues e acatada pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp).
Diante desse cenário, o TRT-21 decidirá qual será o reajuste da categoria por meio de Processo de Dissídio Coletivo. Até que haja um acordo entre os sindicatos, ou haja o julgamento do dissídio pelo Tribunal, os salários dos vigilantes permanecerão congelados.
O Sindicato que representa os vigilantes patrimoniais do estado (Sindsegur) insiste em um reajuste de 12% sobre o salário base do Rio Grande do Norte, além de acréscimo de vale alimentação no valor de R$ 15,00/dia. A categoria argumenta que o estado é um dos únicos do Nordeste onde não há o benefício do vale.
Em contra partida, os empresários afirmam que o salário do vigilante do Rio Grande do Norte é o maior do Nordeste mesmo sem o benefício do vale. Além disso, pontuam que o contexto atual é de retração e os últimos reajustes implantados resultaram em encerramento de contratos e perda de empregos para categoria, nominando de irresponsável a proposta do sindicato dos vigilantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário