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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Hospital Giselda Trigueiro realiza oficina sobre tratamento das hepatites virais

Na próxima sexta-feira (08), das 8h às 15h, o Hospital Giselda Trigueiro (HGT) promove para os seus servidores uma oficina acerca das hepatites virais. O objetivo é atualizar os profissionais sobre o tratamento para hepatite B e C e suas reações adversas. O evento será realizado no próprio hospital, na sala 1 do Departamento de Infectologia da UFRN. Espera-se um público de 60 pessoas, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, nutrição, médicos, entre outros.

Segundo a farmacêutica Viviane Soares, outros treinamentos como este serão realizados em breve, inclusive com a presença dos pacientes, pois é importante que todos saibam como é o manejo clínico dos portadores do vírus das hepatites B e C, sobretudo as reações adversas dos medicamentos utilizados no tratamento, que trazem bastante desconforto para o paciente. “Dessa forma, será possível oferecer um tratamento mais humanizado”, explicou.

O Hospital Giselda Trigueiro e o Rafael Fernandes são referências no Estado no tratamento dos portadores dos vírus das hepatites B e C. Atualmente o HGT realiza o tratamento e acompanhamento de 100 pacientes, que pode durar até 72 semanas.

As hepatites podem ser causadas por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. As hepatites são doenças silenciosas, que nem sempre apresentam sintomas, os quais, quando aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjôo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No RN, segundo dados do Boletim Epidemiológico DST/AIDS e Hepatites Virais 2013, entre os anos de 2005 e 2012, foram notificados 3.467 casos de hepatites, sendo 2.653 (76,5%) casos confirmados de hepatite A, 348 (10%) de hepatite B e 466 da Hepatite C (13,5%). As crianças menores de 14 anos representam o grupo mais acometido pela hepatite A. Já a hepatite B atinge mais os adultos de 20 a 49 anos. Quanto à hepatite C, os dados mostram um crescimento da frequência do número de casos em pessoas na faixa etária de 50 a 59 anos, responsável por 43% do total de casos da doença. 

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