Por Gibson Azevedo
Poeta
Veiculou há dias, no Facebook, uma matéria sobre uma reunião de desocupados, dentre os quais estava presente o ex-presidente Lula, rindo a escangotar-se dos impropérios proferidos, com raríssima peçonha, pela professora universitária Marilena Chauí, animando a platéia de sectários apaniguados dos petralhas, com impensáveis estapafúrdios. É de se perguntar ao Luleco: “Tá rindo de quê, cabrão?”
A citada energúmena, às línguas soltas, mugia, derramando sua baba bovina: “Eu odeio a Classe média!” “Acho-a um atraso de vida, uma estupidez”... “Abomino a classe média”. “Acho-a reacionária, conservadora, retrógrada!”... “São pessoas petulantes, terroristas e arrogantes”. “Se eu pudesse mandava matá-los!...”
E por aí, essa desmiolada foi distribuído o seu ódio pseudo-cívico, satisfazendo a tara sectária da platéia embevecida na ira. Penso tratar-se de um caso raro de fobia democrática ou sintoma de um raríssimo tumor – para não dizer, único – um “fecaloma alienantis”.
Como poeta não contive a minha indignação perante tamanha desordem mental ditas ao arrepio da lei e modestamente opinei:
Mote:
Ao babar um mandrião,
CHAUI cagou pela boca.
Glosa:
Destilando frustração,
Num encontro de pelego,
Criou um desassossego
Ao babar um MANDRIÃO...
Caprichou na encenação,
Com a voz de velha, já rouca,
Soltou vagidos de louca:
“Que odiava a classe média”...,
E nesta tragicomédia,
CHAUI cagou pela boca!
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