O veneno atua. O agir envelhece.
Passos cadenciam músicas.
Ouvidos temem o silêncio.
O veneno conclama a vontade
a partir do medo. O agir condensa
a partida em doses: repete
o nome. Nomina. Denomina
no esgotar o espaço e sufocar
o corpo ao cansaço.
(Pedro Du Bois, inédito)
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