Abraçado com sofreguidão
ao corpo da amante jura
amor eterno. Agrados
de paixão em gestos
de proximidades.
Chora a decisão de ir embora.
Oferece dinheiro cama comida
o cinema e a boate
o corpo sôfrego na inexistência
do motivo se condensa na fumaça
do cigarro afastado em risos
de descobertas: aos amantes cabem
destemperos nas paixões diuturnas.
(Pedro Du Bois, inédito)
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