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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Prefeitura de Extremoz realiza seminário de arqueologia




A Prefeitura de Extremoz, por meio do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizou na manhã desta sexta-feira, 21, o seminário “Patrimônio Cultural e Arqueológico da Lagoa de Extremoz e se seu Entorno”.

Os professores Carlos Rios, Viviane Castro, Marília Perazzo e Neuvânia Ghetti realizaram palestras sobre Patrimônio Cultural, Patrimônio Arqueológico e Bens Culturais para diretores de escolas e convidados, além do prefeito Klauss Rêgo, secretário de Educação e Cultura, Joaquim Oliveira, secretário Adjunto de Turismo, Domingos Sávio e a presidente da Fundação de Cultura Aldeia do Guajiru, Leda Medeiros.

“Em um segundo momento nossa equipe vai realizar oficinas nas escolas do município. Este momento é apenas o primeiro contato, fruto de convênio realizado pela prefeitura com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com duração de dois anos”, disse o professor Carlos Rios, especialista em arqueologia subaquática. “Vamos diagnosticar o sítio arqueológico da Lagoa de Extremoz e o entorno, com o objetivo de apresentar as potencialidades da região”, continuou Rios.

Patrimônio Cultural

“Neste primeiro momento falei sobre o Patrimônio Cultural, apresentando noções e conceitos e depois vamos levar o assunto para as escolas”, disse a professora Viviane Castro. “Extremoz já coletou muitos artefatos históricos, entre eles, lítios, embarcações, armas, balas e cerâmicas,” acrescentou Carlos Rios, lembrando que uma das canoas antigas retiradas do fundo da Lagoa de Extremoz e que está no Museu Câmara Cascudo, em Natal, foi considerada a mais antiga do Brasil, após teste com Carbono 14 feito nos Estados Unidos, que datou a fabricação da embarcação entre os anos 1.290 a 1.380. “Talvez essa canoa seja também a mais antiga da América do Sul”, considerou o professor Carlos Rios.

“Desde o início da minha primeira gestão provoquei a Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre a questão do nosso patrimônio arqueológico, mas nunca houve interesse”, lembrou o prefeito, informando que iria criar na Fundação de Cultura Aldeia de Guajiru - num primeiro momento -, um museu para expor os artefatos já coletados. “Trata-se de uma forma de incentivar o turismo histórico do nosso município”, disse o prefeito, agradecendo a presença da equipe da UFPE. “Precisamos, também, resgatar nosso patrimônio histórico que está espalhado por algumas cidades”, disse concluindo. (LS).

Fotos: Novinho Oliveira

21 08 15





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