Leonardo Sodré
Jornalista e escritor
O jornalista Alex Gurgel amanheceu feliz na quarta-feira, mas não sem antes passar por momentos de intensa aflição durante o jogo do ABC contra o BOA, na noite anterior.
Ele resolveu não arriscar a ver o seu time perder em algum bar com amigos americanos e preferiu ficar em casa vendo o jogo com a sua amada, Cléo.
Instalaram-se num sofá, um juntinho do outro e ligaram a possante TV de 56 polegadas. Do lado, um banquinho com cerveja e tira-gostos. Regulou a luz para que o ambiente ficasse meio sombrio e aguardaram o início do jogo.
- Olhe Alex, se o ABC jogar como da última vez, sei não... Disse Cléo.
Alex engoliu em seco. Pensou nas piadas dos amigos do grupo Aldeia Poti, mas não disse nada.
Depois que o ABC fez o primeiro gol ele deu um sorrisão e tomou quase uma cerveja inteira. Nisso Cléo olha por cima da sua barriga – num esforço considerável – diga-se de passagem, e diz:
- Alex, tire a mão do bolso.
Ele não disse nada. Como se não tivesse ouvido. Toda a sua atenção era para a televisão. Não queria passar pelo sofrimento do último jogo contra o Duque de Caxias.
E eis que o BOA começa a querer aprontar. Ele fica tenso, toma mais cerveja, come uma empada enquanto pensa que para o ABC ficar tranquilo tem que fazer mais um gol. Cléo da mais uma olhada e reclama:
- Alex, tire a mão do bolso!
Nada dele escutar e finalmente o ABC faz mais um gol. A tranquilidade voltou a reinar na cabeça do intrépido e finalmente o jogo termina.
- Alex, o que você está segurando com essa mão no bolso?
- Estava segurando umas moedas porque esse bolso é muito largo. Por quê?
- Ah! Bom! Como você estava muito tenso eu fiquei com medo de você esmagar um ou dois ovos...
Jornalista e escritor
O jornalista Alex Gurgel amanheceu feliz na quarta-feira, mas não sem antes passar por momentos de intensa aflição durante o jogo do ABC contra o BOA, na noite anterior.
Ele resolveu não arriscar a ver o seu time perder em algum bar com amigos americanos e preferiu ficar em casa vendo o jogo com a sua amada, Cléo.
Instalaram-se num sofá, um juntinho do outro e ligaram a possante TV de 56 polegadas. Do lado, um banquinho com cerveja e tira-gostos. Regulou a luz para que o ambiente ficasse meio sombrio e aguardaram o início do jogo.
- Olhe Alex, se o ABC jogar como da última vez, sei não... Disse Cléo.
Alex engoliu em seco. Pensou nas piadas dos amigos do grupo Aldeia Poti, mas não disse nada.
Depois que o ABC fez o primeiro gol ele deu um sorrisão e tomou quase uma cerveja inteira. Nisso Cléo olha por cima da sua barriga – num esforço considerável – diga-se de passagem, e diz:
- Alex, tire a mão do bolso.
Ele não disse nada. Como se não tivesse ouvido. Toda a sua atenção era para a televisão. Não queria passar pelo sofrimento do último jogo contra o Duque de Caxias.
E eis que o BOA começa a querer aprontar. Ele fica tenso, toma mais cerveja, come uma empada enquanto pensa que para o ABC ficar tranquilo tem que fazer mais um gol. Cléo da mais uma olhada e reclama:
- Alex, tire a mão do bolso!
Nada dele escutar e finalmente o ABC faz mais um gol. A tranquilidade voltou a reinar na cabeça do intrépido e finalmente o jogo termina.
- Alex, o que você está segurando com essa mão no bolso?
- Estava segurando umas moedas porque esse bolso é muito largo. Por quê?
- Ah! Bom! Como você estava muito tenso eu fiquei com medo de você esmagar um ou dois ovos...
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