O descumprimento, por parte da Secretaria Municipal de Saúde de São José de Mipibu, da recomendação feita pelo Ministério Público vem prejudicando os atendimentos no Hospital Regional Dr. Antônio Barros.
No acordo firmado ficou determinado que a Sesap garantiria o funcionamento da maternidade e a Prefeitura ficaria responsável por garantir o atendimento no pronto-socorro da clínica médica, já que o município não vem oferecendo o atendimento de urgência e emergência em baixa e média complexidade, que é de sua responsabilidade.
Assim, o Ministério Público recomendou, em 06 de novembro de 2013, que a Prefeitura completasse imediatamente as escalas do Pronto-Socorro do hospital, que realiza uma média de 3.700 atendimentos em clínica médica por mês, sendo que 76% desses pacientes são oriundos de São José de Mipibu, que possui gestão plena da saúde, com responsabilidade pactuada com os municípios da sua região, como Arez, Monte Alegre, Canguaretama, Goianinha, Nísia Floresta, Georgino Avelino e Brejinho.
“É difícil ver essa situação na clínica médica quando temos uma maternidade funcionando a contento, com uma equipe de 26 profissionais, entre obstetras, neonatologistas e anestesiologistas, que realizam uma média de 170 partos por mês, além dos cinco pediatras no pronto-socorro infantil”, desabafa a diretora da unidade, Isabelle Grilo.
A carência de profissionais obrigou a direção do hospital a elaborar uma escala com plantões em dias alternados. “A falta de clínicos no pronto-socorro está gerando problemas tanto com os médicos, quanto com a comunidade, que não se conforma com a falta de assistência”, explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário