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terça-feira, 11 de junho de 2013

Presidente da Câmara Municipal de Extremoz impede que sessão seja filmada por repórteres

Joaz Oliveira
Foto: Blog do Erivan
O presidente da Câmara Municipal de Extremoz, o jovem vereador Joaz Oliveira (PMN), impediu que a jornalista Gilmara Costa e o repórter fotográfico Max Jordanni, ambos da assessoria de imprensa da Prefeitura de Extremoz realizassem filmagens da única sessão semanal, nesta terça-feira, 11.

O motivo da prática antidemocrática, já que a Câmara de Extremoz, conforme alardeia o presidente Joaz, é a “casa do povo”, foi que a Mesa Diretora não acatou o ofício da prefeitura, pedindo autorização de filmagem, conforme prevê o Regimento Interno daquela Casa de Leis.

Nos bastidores, sabe-se que a razão maior da decisão do vereador Joaz, que há pouco tempo jactava-se de não ser oposição ao prefeito de Extremoz, Klauss Rêgo, que o apoiou durante sua campanha de reeleição e também para ser eleito presidente da CME, seria da votação para abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), contra o Klauss, embora a razão da decisão de votar a medida não ter sido revelada.

Ofício

O ofício da prefeitura pedindo autorização para gravar a sessão ordinária da CME foi enviado em tempo hábil. É estranho que uma sessão que é aberta ao público seja censurada para jornalistas ligados ao poder executivo, uma vez que os parlamentos de todo o Brasil têm acesso facilitado para qualquer cidadão que queira observar os trabalhos legislativos, assim, como são liberados, via Diário Oficial, sem nenhuma censura, todos os atos do poder executivo.

A prática do jovem vereador Joaz, enquanto presidente da Câmara Municipal de Extremoz, apoiada pela vereadora Lúcia Ramalho (PSB), que chegou a declarar a jornalista Gilmara Costa de que “quem mandava na CME somos nós”, remonta a tempos mais sombrios da sociedade brasileira dos anos 1960, onde as práticas antidemocratas eram lugar comum nos parlamentos.

É curioso, que neste momento em que a Nação sofre a transformação positiva do exercício e pratica da Lei número 12.527, de 18/11/11 - que regula o acesso a informação, esteja o vereador Joaz Oliveira, enquanto presidente de um parlamento municipal, na contramão da democracia, da publicidade e da Lei, por razoes que só ele reconhece.

Por que cometer tal arbitrariedade contra o estado federativo, a democracia brasileira e a população de Extremoz, ferindo de morte o direito de acesso a informação, albergado pela Lei? Por qual razão?

Mordaça

Para um observador político daquele município, que não quis se identificar, “é importante que a população fique atenta aos desdobramentos desta mordaça imposta aos repórteres que foram cobrir e filmar a sessão ordinária da CME nesta terça-feira, 11”.

Por Leonardo Sodré, com informações de Gilmara Costa
Foto: Joaz Oliveira / Internet

Um comentário:

  1. COLOCANDO AS GARRINHAS DE FORA, AINDA VAI TER GENTE QUE VAI DEFENDER!
    QUEM NUNCA TEVE PODER, QUANDO TEM, HAJE ASSIM, COMO "UM MENINO", DESPREPARADO!
    ATÉ DOS AMIGOS QUE ELE TANTO USOU, DEU UM PONTA PE´NA BUNDA, QUE DIRÁ A POPULAÇÃO QUE ELE NEM SABE QUEM VOTOU NELE, MAIS 4 ANOS PASSA PRA TODO MUNDO!

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