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terça-feira, 30 de julho de 2013
Exposição “O rosto real nunca é suave” será aberta nesta quinta-feira, 1º de agosto, na Funcarte
Carla Belke, Rhovani Bezerra, Simone Sodré, Silvia Batistuzzo e Hugo Macedo, com a curadoria de Numo Rama, do Grupo Fotográfico 50 milímetros, do Movimento Alumiar expõem fotos que buscam sair do plano tradicional
A exposição “O rosto real nunca é suave” começa nesta quinta-feira, 1º de agosto, na Fundação Capitania das Artes (Funcarte), em Natal, às 19h, e vai até o dia 23. Os expositores Carla Belke, Rhovani Bezerra, Simone Sodré, Silvia Batistuzzo e Hugo Macedo, com a curadoria do consagrado fotógrafo Numo Rama, do Grupo Fotográfico 50 milímetros e do Movimento Alumiar expõem fotos que fogem do tradicional.
“Quando queremos ver o mundo de forma contemplativa e com as perspectivas equilibradas, sem distorções ou opressão dos planos, usamos geralmente uma lente 50 mm. Esse instrumento, acoplado a um corpo (uma câmera), que captar a luz sobre os objetos pode desvelar-nos subjetivamente o conhecido. Subjetividade latente no inconsciente do indivíduo. A compreensão se concretiza quando esse (homem) assume consciência de sua individualidade”, explicou o curador da exposição, Numo Rama, acrescentando que os expositores seguem essa tendência nascida do Movimento Alumiar.
“O Grupo de Estudos Fotográficos 50 milímetros ousa, perante imposições do meio, distorcer o olhar contemplativo e confortável do contemporâneo sem negar sua influência”, completou o curador. “Faço uso da linguagem fotográfica como forma de expressão dos trabalhos que realiza com a causa animal”, acrescentou a carioca Carla Belke, radicada em Natal, que é médica veterinária e fotógrafa. A cirurgiã-dentista Rhovani Bezerra disse que a fotografia entrou na sua vida desde adolescência em viagens e eventos familiares. “Sempre tive fascínio pela arte de fotografar e por isso nesses últimos três anos fiz cursos com fotógrafos profissionais e participei de exposições e eventos relacionados à fotografia nacional.
“Percebi nas essências quimicamente adormecidas algo como um resumo e uma expansão da vida. Da própria vida, percebi algo além da dor que se evita e se debela. Há sempre uma música no ar, e são os sons os melhores fonemas. E se há poesia, é na fusão da essência de ser e do ser com as imagens e os sons. Daí, a fotografia me tocou profundamente e é hoje uma paixão e linguagem”, avaliou a Médica Anestesiologista, Simone Sodré.
Atrações
A exposição “O rosto real nunca é suave” oferecerá um momento musical durante o coquetel de abertura com os consagrados músicos Paulo Sarkis (baixo), Neemias Lopes (saxofone) e Sílvio Franco (guitarra), que tocarão música instrumental, em sintonia com o conceito da exposição tocando bossa nova, jazz e blues. “Além disso, haverá uma performance com a atriz e bailarina Giovanna Araújo, que com certeza surpreenderá os visitantes em alguns momentos e um vídeo experimental”, informou Numo Rama, lembrando que a exposição também é acessível a deficientes visuais. “Todos os momentos da exposição estão sendo preparados cuidadosamente, inclusive com relação ao conceito da exposição”, concluiu Numo. Serão expostas 25 fotos em tamanhos variados, que vão de 40x60 até a 100x140.
Serviço
O que? Exposição fotográfica “O rosto real nunca é suave”
Quando? Dia 1º de agosto de 2013, às 19h
Onde? Fundação Capitania das Artes / Avenida Câmara Cascudo, 434, Centro, Natal / RN
Mais informações e entrevistas? Carla Belke: 8866 - 8088
Fotos: Divulgação / autores
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